sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A violência silenciosa da corrupção. - Viviane Diniz (eu)








A violência silenciosa da corrupção.
*** Viviane Campezate Diniz



Os seres humanos anseiam pela liberdade e pela preservação da vida. Estes anseios estão sendo ameaçados hoje pela violência, seja física, moral ou às escondidas, por debaixo dos panos. Ouse questionar ou tentar arrancar essa doença da sociedade e as más conseqüências serão maiores. Hoje essa violência tem um nome: corrupção.



Silenciosamente, nem sempre na calada da noite, mas também à luz do dia, é possível que ela esteja nos ferindo pelas costas. Em reuniões fechadas ou em uma simples ligação de telefone, muitas vítimas são atingidas. Enquanto se descobre um escândalo, outro pode estar sendo tramado ou executado.



A honestidade não é mais uma qualidade inerente ao homem ou a mulher, mas uma virtude que todos destacam como se fosse algo fora do comum, que merece elogios e destaque. Parece que o cumprimento da lei, o respeito ao próximo, deixou de ser uma realidade para se tornar uma entidade, que deve ser admirada, venerada, quando esta surge em algum lugar do mundo ou num determinado momento da vida.



As feridas que se abrem, muitas vezes são escondidas ou retiradas da proximidade dos nossos olhares, querendo fazer prevalecer a máxima de “o que os olhos não vêem o coração não sente”. Mas há corações sensibilizando-se.



Qualquer pesquisa na internet ou qualquer noticiário, por mais tendencioso que se seja, é passível para o raciocínio humano perceber que as irregularidades são muitas e que há algo para se transformar mais radicalmente.



Os atos secretos só deixam de ser secretos quando um dos membros se rebela ao ter o seu quinhão negado e a sua fatia do bolo não repartida. A impunidade é descarada e cheia de homens velhos que dizem fazer a nova política. E se você não se mistura à turma é perseguido, encurralado, penalizado e ridicularizado por ser minoria.

A corrupção se mostra como uma ditadura na democracia, a corrupção fere e mata, a corrupção esconde os feridos e os assassinados. E são tantos que aparecem nos noticiários como se nada fossem, e a prioridade é mesmo o futebol (circo), bolsa-família (pão) ou a gripe suína (elite).



E os seres humildes, oprimidos e rejeitados pelas oligarquias locais, que se enaltecem e se elegem à custa da dor e da pobreza, ficam à espera da ajuda de Deus, pois não há mais em quem acreditar. A sua realidade se limita a aceitar sua condição de pobreza e esquecimento ou buscar alternativas que são unicamente se vender à opressão da exploração de seu próprio corpo em troca do alimento ou ao tráfico e uso de drogas. E àquelas e àqueles que num ato de desespero roubam o alimento para dar aos seus filhos, por não agüentar mais vê-los chorando ou morrendo de fome, sobra como destino uma cadeia fétida, pequena e o convívio com criminosos bárbaros.



Só que aquelas e aqueles que de fato roubaram a dignidade do povo, há muito tempo que não os vemos serem punidos, no máximo recebem um impeachment ou renunciam ao cargo. No máximo da justiça, os encontraremos numa sala cheia de privilégios e mordomias.



Ao mesmo tempo, existem aquelas e aqueles, que em maior ou menor grau, do mais novo ao mais velho, exigem dignidade para seu povo, muitas vezes arriscando a própria vida, fugindo na cidade como se fossem eles os criminosos, vendo-se no banco dos réus enquanto o bandido ganha um habeas- corpus em menos de 24 horas.



Mas estas e estes, lutadoras e lutadores do povo, que levam rasteiras e persistem, podem sim e têm em suas mãos o poder de mudança, auxiliar cada vez mais quem ainda teme os podres poderosos, oligarcas que enriquecem ilicitamente.



Hoje te dão o que comer e vestir e ganham o seu voto. Amanhã tiram muito mais de todos ou iludem todos com esmolas. Tentam dominar a tua vida, o teu destino e até roubar tua alma.



Precisamos fortalecer o exercício de nossa consciência, alertar o restante da população para que se rebele pacificamente ou ao som de tambores, através de um teclado de computador ou nas ruas, nos campos, nos sindicatos, nas escolas, nos bairros, nas feiras ou onde puder. Faça da sua luta um bem comum, uma lei pró-Humanidade. Um mais um, é sempre mais que dois.

***Viviane é estudante e Representante da Comissão de Alunos do Cursinho Popular do Butantã - pertencente à Rede Emancipa de Cursinho Populares SP (http://redeemancipa.ning.com/).
É militante do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), MES (Movimento Esquerda Socialista) em São Paulo/SP.

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