sábado, 29 de agosto de 2009

A QUIZILA SENATORIAL

Ao povo brasileiro e aos internautas: o Congresso Nacional sangra a cada escândalo que surge desacreditando os antigos políticos e os poucos que restaram na tentativa surda de exercer o mandato de Deputado ou Senador com dignidade ética e moral.



O Senado brasileiro se assemelha ao Senado romano em várias épocas, notadamente na fase do Imperador Julio Cesar, envolto em maracutaias, conchavos, corrupções, dossiês, privilégios, atos que em Roma eram de bastidores, longe dos olhos do povo romano e aqui externado com troca de insultos, representações por indícios de prática de ilíticos administrativos e penais, ameaças e desrespeito total a nós cidadãos brasileiros eleitores.



É inconcebível o que estamos assistindo e presenciando no Senado divulgado diariamente em todos os meios de comunicação refletindo a baixaria e bate-boca em todos os níveis da federação e instituições que vez por outra entram no mesmo clima de desrespeito e desordem. Isto é o reflexo da falência do modelo democrático e de alguns partidos políticos que necessitam de uma atualização de acordo com as exigências populares.



Os atos draconiano que pretendem a todo tempo desestabilizar o governo no segundo mandato do Presidente Lula, visando a eleição de 2.010 estão em bases de satisfação de interesses privados ou de pequenos grupos políticos poderosos, que se afastaram do idealismo e da ética política, para atenderem sentimentos de vaidades pessoais e concentração de riqueza, em detrimento dos interesses da coletividade e do Brasil.



Os antigos arautos da política brasileira na luta das "diretas já", "contra a ditadura", aparecem agora como verdadeiros gladiadores de interesses espúrios. São espetáculos vexatórios perante a opinião pública, apesar de alguns se lixarem para ela e outros em nome de preservar o Estado, coloca em risco o histórico de democracia e liberdades públicas do passado. Vejam:



FÚRIA Para defender Sarney (à esq.), Collor se dirige a Simon (centro) com olhar ameaçador: "Engula suas palavras." Simon depois afirmou ter ficado com medo.




OFENSAS Aliado de Virgílio (à dir.), Tasso (abaixo) diz que Renan tem os dedos sujos, é chamado de coronel e retruca dizendo que Renan é cangaceiro.




MANIFESTAÇÕES Fora do plenário, cresce o coro de "Fora Sarney"



Inúmeras manifestações populares pela ética e moral deveriam ser considerados como um alerta para onde vamos caminhar. Concordar com a impunidade ou reacender um antigo debate: o poder é corrupto por natureza ou o poder corrompe os homens de bem ?













A história as vezes se repete e aqui relembro Platão debatendo com Aristóles os interesses públicos e privados e com Pericles ( governou por 33 anos ininterruptos 4 a.C ) a respeito da política nas administrações. Afirma que no sistema democrático permite a qualquer um o que não deve ser tarefa para qualquer um.



Precisamos mudar esse quadro. Aos nossos políticos atuais envolvidos em possíveis falcatruas, não perdem por esperar, convoco a maioria de homens e mulheres honestos a assumirem seus papeis para tirar os corruptos das nossas adminstrações públicas em todos os níveis da federação brasileira, a resgatarem do lodaçal político: a ética, o repeito, a transparência, a moral, o Congresso Nacional e os interesses nacionais.



Faltam apenas oito dias para começarmos a nossa satiagraha brasileira contra a corrupção, respeito aos símbolos nacionais e a Constituição da República, quando anunciarei para o Brasil a minha filiação político partidária, pois a transformação social se passa no campo político, onde todos tem por dever de fazer parte deste processo.

Por Protógenes Queiroz às 01h51

http://protogenes.blog.uol.com.br/arch2009-08-23_2009-08-29.html#2009_08-27_18_06_04-137142648-0

O BRASIL TEM PRESSA

Ao povo brasileiro e aos internautas: Caminhamos mais um dia para anunciar que rumo seguir na vida político-partidária. Confesso primeiro a Deus, depois ao meu coração e mente que chego um pouco desapontado com a falsa pluripartidarização, pois as opções de uma organização partidária que tenha um projeto nacional, que atenda as necessidades urgentes da população e do Brasil, com raríssimas exceções, são poucas.



No campo ético e programático, para construção de um projeto social arrojado, deixam muito a desejar. Mas é preciso começar e participar ativamente do processo político. Jovens, homens e mulheres de bem deste país estão ávidos em discutir, profundamente, os problemas das administrações públicas, da ética, segurança jurídica, da corrupção, da educação, da saúde e do futuro da Nação frente aos desafios do século XXI, através de um partido político disponibilizado no quadro orgânico do Estado.



As explosões de escândalos governamentais reverberam no comportamento social dos cidadãos, com resultados danosos na formação, educação das nossas crianças e jovens criando um sentimento de desesperança, impunidade, além do papel do Estado ante a fragilidade e ineficiência funcional das instituições.



O Brasil tem pressa e a falsa representação da realidade passou a ser regra em determinados casos, orientados politicamente de forma equivocada, por aqueles que carregam no passado o peso do sofrimento. Tristes episódios que nos fortalecem ainda mais em querer contribuir para que não tenhamos um retrocesso nas conquistas sociais iniciadas e implementadas nos últimos seis anos.



Faltam apenas 07 dias para a definição de um novo tempo. “Régua e compasso...a Bahia já me deu...”, apenas peço ao criador do céu e da terra saúde e paz para prosseguir na longa caminhada com a virtude de um cidadão comum que nunca decepcionou o Brasil.


http://protogenes.blog.uol.com.br/arch2009-08-23_2009-08-29.html#2009_08-27_18_06_04-137142648-0

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A violência silenciosa da corrupção. - Viviane Diniz (eu)








A violência silenciosa da corrupção.
*** Viviane Campezate Diniz



Os seres humanos anseiam pela liberdade e pela preservação da vida. Estes anseios estão sendo ameaçados hoje pela violência, seja física, moral ou às escondidas, por debaixo dos panos. Ouse questionar ou tentar arrancar essa doença da sociedade e as más conseqüências serão maiores. Hoje essa violência tem um nome: corrupção.



Silenciosamente, nem sempre na calada da noite, mas também à luz do dia, é possível que ela esteja nos ferindo pelas costas. Em reuniões fechadas ou em uma simples ligação de telefone, muitas vítimas são atingidas. Enquanto se descobre um escândalo, outro pode estar sendo tramado ou executado.



A honestidade não é mais uma qualidade inerente ao homem ou a mulher, mas uma virtude que todos destacam como se fosse algo fora do comum, que merece elogios e destaque. Parece que o cumprimento da lei, o respeito ao próximo, deixou de ser uma realidade para se tornar uma entidade, que deve ser admirada, venerada, quando esta surge em algum lugar do mundo ou num determinado momento da vida.



As feridas que se abrem, muitas vezes são escondidas ou retiradas da proximidade dos nossos olhares, querendo fazer prevalecer a máxima de “o que os olhos não vêem o coração não sente”. Mas há corações sensibilizando-se.



Qualquer pesquisa na internet ou qualquer noticiário, por mais tendencioso que se seja, é passível para o raciocínio humano perceber que as irregularidades são muitas e que há algo para se transformar mais radicalmente.



Os atos secretos só deixam de ser secretos quando um dos membros se rebela ao ter o seu quinhão negado e a sua fatia do bolo não repartida. A impunidade é descarada e cheia de homens velhos que dizem fazer a nova política. E se você não se mistura à turma é perseguido, encurralado, penalizado e ridicularizado por ser minoria.

A corrupção se mostra como uma ditadura na democracia, a corrupção fere e mata, a corrupção esconde os feridos e os assassinados. E são tantos que aparecem nos noticiários como se nada fossem, e a prioridade é mesmo o futebol (circo), bolsa-família (pão) ou a gripe suína (elite).



E os seres humildes, oprimidos e rejeitados pelas oligarquias locais, que se enaltecem e se elegem à custa da dor e da pobreza, ficam à espera da ajuda de Deus, pois não há mais em quem acreditar. A sua realidade se limita a aceitar sua condição de pobreza e esquecimento ou buscar alternativas que são unicamente se vender à opressão da exploração de seu próprio corpo em troca do alimento ou ao tráfico e uso de drogas. E àquelas e àqueles que num ato de desespero roubam o alimento para dar aos seus filhos, por não agüentar mais vê-los chorando ou morrendo de fome, sobra como destino uma cadeia fétida, pequena e o convívio com criminosos bárbaros.



Só que aquelas e aqueles que de fato roubaram a dignidade do povo, há muito tempo que não os vemos serem punidos, no máximo recebem um impeachment ou renunciam ao cargo. No máximo da justiça, os encontraremos numa sala cheia de privilégios e mordomias.



Ao mesmo tempo, existem aquelas e aqueles, que em maior ou menor grau, do mais novo ao mais velho, exigem dignidade para seu povo, muitas vezes arriscando a própria vida, fugindo na cidade como se fossem eles os criminosos, vendo-se no banco dos réus enquanto o bandido ganha um habeas- corpus em menos de 24 horas.



Mas estas e estes, lutadoras e lutadores do povo, que levam rasteiras e persistem, podem sim e têm em suas mãos o poder de mudança, auxiliar cada vez mais quem ainda teme os podres poderosos, oligarcas que enriquecem ilicitamente.



Hoje te dão o que comer e vestir e ganham o seu voto. Amanhã tiram muito mais de todos ou iludem todos com esmolas. Tentam dominar a tua vida, o teu destino e até roubar tua alma.



Precisamos fortalecer o exercício de nossa consciência, alertar o restante da população para que se rebele pacificamente ou ao som de tambores, através de um teclado de computador ou nas ruas, nos campos, nos sindicatos, nas escolas, nos bairros, nas feiras ou onde puder. Faça da sua luta um bem comum, uma lei pró-Humanidade. Um mais um, é sempre mais que dois.

***Viviane é estudante e Representante da Comissão de Alunos do Cursinho Popular do Butantã - pertencente à Rede Emancipa de Cursinho Populares SP (http://redeemancipa.ning.com/).
É militante do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), MES (Movimento Esquerda Socialista) em São Paulo/SP.

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ONZE DE AGOSTO




Ao povo brasileiro e aos internautas, onze de agosto dia sacrossanto do advogado, ferrenho combativo dos direitos daqueles que se socorrem da sua proteção e também tem como princípio básico o cumprimento do dever, respeito as leis e a Constituição da República.



Data memorável que me faz lembrar atos dignos de um Rui Barbosa, Clovis Bevilaqua, Teixeira de Freitas, Santiago Dantas, Nelson Hungria, Pontes de Miranda, Raimundo Faoro, Heleno Fragoso, Lino Machado, Sobral Pinto, Evandro Lins, Evaristo de Morais e tantos outros que contribuiram na construção jurídica de uma realidade brasileira de uma época que tem reflexos até os dias atuais.



Aos jovens estudantes e profissionais do direito temos muito a agradecer a esses grandes gênios literários jurídicos que ajudaram na formação de um pensamento, arcabouço leis e normas que regem as relações sociais e o funcionamento do Estado brasileiro sempre com um objetivo de diminuir as desiguadades da sociedade.



Para eles a luta de classe social se externava na construção ideológica e convicção daquilo que se apresentava naquele momento histórico. No entanto teve seu valor e repercute até os dias de hoje nas discussões legislativas de criação ou modificação de algum texto de lei.



A maior homenagem que o Congresso Nacional pode expressar no dia de hoje é buscar auxilio na Ordem dos Advogados do Brasil e trabalhar no sentido de propor mudanças que venham resultar em projetos que beneficiem o nosso povo e o desenvolvimento do nosso Brasil, frente aos desafios internacionais do século XXI, ao invés de desgastar a importância do trabalho parlamentar como assistimos dia, após dia nos debates do Senado Federal.



É nessa busca que conclamo a todos os estudantes de direito, advogados e juristas do Brasil: univos na construção de uma nação acima de qualquer interesse pessoal ou de grupos mal intencionados. Para tanto não há cansaço ou fraqueza, apenas dedicação do coração na leitura jurídica da alma humana que eleve as discussões nas casas legislativas.

QUANDO TUA ALMA, CANSADA, FRAQUEJA

" Percorreste boa parte do caminho

e agora, sentado à beira do teu destino,

já não tens força para concluir a jornada.

Desperta o herói que foste em tua infância

e deixa que ele guie teus passos.

No momento em que tua alma, cansada,

fraqueja, só ele te poderá levar para além

dos limites de teu sonho."

( Eduardo Alves da Costa - No Caminho com Maiakóvski - Poesia Reunida )

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Alimentação em risco






Alimentação em risco

Redução de ajuda do Programa de Alimentação da ONU reafirma crise dos alimentos, que aumentou o preço de comida nos países pobres e os diminuiu em locais mais desenvolvidos.

Agosto 12, 2009 07:34 PM
Da Revista Sustenta

A crise de alimentos segue a mesma regra de qualquer outra crise: a demanda cresce, mas a oferta diminui. Mesmo com a expansão da fome, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou, no final de julho, redução nas doações de comida às 1,02 milhão de pessoas em situação de subnutrição. A diferença será de pouco menos da metade do necessário: em vez de 6,7 bilhões de dólares esperados, a doação dos países para o fundo é estimada em 3,7 bilhões. Isso significa que, embora muitos países estejam se desenvolvendo, a exemplo do Brasil e da Índia, por questões essencialmente políticas, econômicas, logísticas e geográficas, menos alimentos chegam à população e, portanto, a fome tem aumentado, fazendo crescer consequentemente o número de pessoas vivendo na miséria.

“Estamos enfrentando uma queda, sem precedentes e perigosa, nos nossos fundos de emergência. Isto se deve, principalmente, ao fato de que ainda não caíram as necessidades de alimentos que se acentuaram no ano passado com a crise econômica; e observamos que a fome aumenta”, afirmou Josette Sheeran, diretora do PMA em Washington. Ela atribui a queda dos donativos a orçamentos governamentais mais rígidos adotados depois da explosão da crise financeira internacional, no final do ano passado.

Um exemplo de medida adotada por governos que podem ter agravado a crise dos alimentos foi a decisão da Índia e do Vietnã de cortarem as exportações de arroz e a das Filipinas de estocar as importações do produto. Isso fez com que o preço desse artigo dobrasse. Em entrevista ao portal britânico da BBC, Alexander Sarris, oficial da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), disse que “a alta nos preços do arroz no final do ano passado não resultou de uma queda na oferta. Ela foi devida a acúmulos por uma variedade de países e outros agentes que consumem arroz, que pensaram que não haveria arroz suficiente no mercado”.

Ricos x pobres

A mesma reportagem do site inglês fez uma pesquisa comparativa sobre produtos da cesta básica de grandes cidades de países pobres e ricos. De acordo com a pesquisa, variação é grande. Em Washington e Bruxelas, capitais de países desenvolvidos (EUA e Bélgica), os preços dos alimentos básicos caíram drasticamente, enquanto em países menos desenvolvidos eles subiram.

Os destaques foram para Nairobi (Quênia) e Buenos Aires (Argentina). O aumento dos custos na cidade africana, por exemplo, pode ser causado por mau tempo e manipulação do mercado, que limitaram as safras comercializadas. Enquanto que em Bruxelas, a vantagem para a queda foi o bom clima, competição entre supermercados e baixa nos custos do petróleo, que por sua vez barateou frutas e legumes.

A Agência Estado também noticiou preços 25% maiores na África do que antes da crise dos alimentos. No Sudão, preço é o triplo do que em 2007. Em Gana, por exemplo, o milho ficou 200% mais caro se comparados os meses de junho deste ano com o de 2007. Mas as causas desse aumento nem sempre são um acaso. “Os governos se intrometeram no mercado de uma maneira que podemos qualificar como desestabilizadora. Em outras palavras, eles compraram demais ou restringiram exportações”, disse Sarris. “Eu diria que eles criaram um tipo de expectativa de pânico”, completou.

Uma equação desequilibrada

O PMA ainda não especifica em que países ou quanto foi cortado do orçamento destinado aos alimentos, mas o número baixo já preocupa países que seriam beneficiados. Até agora essas nações receberam apenas US$ 1,8 bilhão, enquanto 108 milhões de pessoas deixarão de ser atendidas. Ao mesmo tempo em que os preços dos alimentos aumentaram no último ano, uma em cada seis pessoas precisa de comida com urgência, de acordo com Sheeran. “Não há nada mais básico do que comida. Se as pessoas não a têm, uma das três coisas acontece: elas se revoltam, elas migram ou elas morrem”, problematizou a secretária.

Reportagem do jornal Folha de S. Paulo apontou outros dois fatores que influenciaram a crise dos alimentos. Um deles é o aumento do preço do petróleo, cujos derivados são usados nos cultivos, em máquinas e fertilizantes, e no transporte dos alimentos. O outro é o desvio de parte da produção agrícola para a de biocombustíveis. Com isso, a oferta de produtos como o milho, que é usado para a produção de álcool nos EUA, ou a cana-de-açúcar, de onde se extrai o álcool no Brasil, diminui ainda mais e seu preço é valorizado.
http://www.planeta-inteligente.com/page/article/id/45/Alimentao-em-risco

terça-feira, 4 de agosto de 2009

MILITANTES SÃO EXPULSOS DO SENADO APÓS PEDIR FORA SARNEY!!!

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2009/08/04/0402386CC8919346.jhtm?grupo-protesta-contra-sarney-e-acaba-expulso-do-senado-0402386CC8919346

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A ÍNDÚSTRIA CULTURAL: DEGRADANTE! (livre publicação)



"Telas falam colorido
de crianças coloridas,
de um gênio televisor.
E no ardor de nossos novos santos,
o sinal de velhos tempos:
morte, morte, morte ao amor!"
("Milagre dos Peixes", Milton
Nascimento/Fernando Brant)

Uma estadunidense da California deu à luz oito nenês em janeiro. Acaba de autorizar a participação da filharada num reality show.

Além dos gêmeos, atuarão também os demais rebentos da fulana: seis, todos com idade inferior a nove anos.

A justiça foi acionada. Por incrível que pareça, não defendeu a privacidade dos 14 menores, nem mandou prender quem transforma criancinhas em fonte de renda. Apenas indicou um guardião para zelar pelos interesses financeiros dos óctuplos.

Que efeito terá sobre eles essa exposição tão precoce à repulsiva bisbilhotice da indústria cultural?

Não preciso de nenhuma bola de cristal para antecipar: o pior possível.

Estarão dia e noite expostos como curiosidades num aquário.

Não vão criar laços normais e sadios com as outras crianças.

Serão levados a crer que se tratam de pessoas especiais, diferentes, únicas.

Como consequência, tendem a tornar-se adultos encruados, malresolvidos, qual Michael Jackson.

Se o Sérgio Porto estivesse vivo, certamente encontraria uma definição mais acachapante ainda para a TV. Máquina de fazer doido é pouco.

Se o Paulo Francis estivesse vivo, provavelmente concluiria que, além de pamonha, o inferno agora é também medonho, de tão desumano que ficou.

Quanto mais se acentua a decadência capitalista, mais a indústria cultural cumpre o papel de emporcalhar tudo que há de belo e digno na existência humana. Nem as crianças respeita mais.

Faz-me lembrar o declínio do Império Romano. Sociedades que conseguem impedir a revolução necessária, como Roma fez com a revolta dos gladiadores, condenam-se ao lento apodrecimento.

Ao invés de avançarem para um estágio superior de civilização, desintegram-se, perdendo todas as suas referências -- inclusive as morais. E acabam preparando o advento da barbárie.

É para onde nos conduzem os malditos inutilities shows.

Fonte: BBC Brasil.

Jornalista e escritor, Celso Lungaretti mantém os blogues
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
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PSOL vai interpor nova representação contra Sarney




PSOL vai interpor nova representação contra Sarney

Fatos: fundação no Maranhão e omissão de patrimônio junto ao TSE

O PSOL dará entrada nesta quarta-feira, dia 29 de julho, às 12 horas, na mesa diretora do Senado, à representação contra o senador José Sarney por quebra de decoro parlamentar. A representação será protocolada pela presidente Heloísa Helena e pelo Senador José Nery, acompanhados do Martiniano Cavalcanti, presidente do PSOL de Goiás, e Mario Agra, da Executiva do Partido. O PSOL questiona a omissão à Justiça Eleitoral de uma propriedade de R$ 4 milhões, o desvio de R$ 500 mil da Fundação José Sarney e o fato do senador ter afirmado que não teria responsabilidade sobre a Fundação.

Conforme a representação, Sarney não declarou à Justiça Eleitoral a propriedade de uma casa, avaliada em R$ 4 milhões, localizada na Península dos Ministros, no Lago Sul, em Brasília. “A pouca ou relativa transparência do patrimônio de agente político JOSÉ SARNEY levanta suspeita de incorreção, de imoralidade e de antiética em tais condutas omissivas.”

Os R$ 500 mil, obtidos através da Lei Rouanet junto à Petrobras Cultural, para patrocinar um projeto cultural da Fundação, teriam sido desviados para empresas fantasmas. Sarney declarou ainda, em discurso no plenário do Senado, que não teria “nenhuma responsabilidade administrativa naquela Fundação” - fato que não é verdade, já que o senador, conforme reportagem do Estado de São Paulo, além de fundador, é "presidente vitalício", preside o conselho curador da entidade, assume "responsabilidades financeiras", e, por isso, dispõe de "poder de veto" no conselho da Fundação.

O PSOL cobra o início de investigação e instauração do processo disciplinar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, com indicação do relator, e o depoimento de José Sarney e testemunhas.


fonte:

recebi por e-mail do próprio PSOL.