segunda-feira, 16 de março de 2009

Austríaco se diz culpado por estupro e incesto; nega assassinato



Seg, 16 Mar, 08h02
ST. POELTEN (Reuters)


- Um homem austríaco que teve sete filhos com a própria filha que mantinha trancada em um porão se disse culpado na segunda-feira por estupro e incesto, mas negou o assassinato no caso da morte de um garoto recém-nascido no cativeiro.
Josef Fritzl, 73 anos, também se disse inocente da acusação de escravizar a filha Elizabeth pela maior parte de sua vida.
Ela passou 24 anos em um complexo subterrâneo antes que o caso viesse à tona, em abril do ano passado. Três de seus filhos jamais haviam visto a luz do sol.
O caso provocou comoção através da Áustria e ao redor do mundo. O julgamento atraiu centenas de jornalistas estrangeiros à corte provincial, onde o réu chegou escondendo o rosto atrás de uma pasta de arquivo.
Fritzl se disse "parcialmente" culpado de estupro -- o que significa que ele está contestando os termos da acusação -- e privação de liberdade. Ele afirmou ser inteiramente culpado de privar a liberdade das crianças isoladas no subsolo.
Um veredicto deve ser conhecido até o final desta semana.
Usando um casaco cinza, Fritzl entrou no tribunal ladeado por seis policiais e segurando uma pasta azul em ambas as mãos para evitar que lhe fotografassem o rosto.
Ele permaneceu em silêncio e imóvel, ignorando questões de equipes de TV antes de antes que o juiz e o júri entrassem e as câmeras fossem retiradas do recinto.
O advogado de Fritzl argumentou que a acusação de escravidão era inapropriada e que ele contestaria a acusação mais grave, de assassinato.
A acusação diz que Fritzl é responsável pela morte de um gêmeo pouco depois de seu nascimento no porão, em 1996. Ela classifica o ato como um assassinato por negligência porque Fritzl não buscou ajuda para o bebê, cujo corpo foi queimado em um forno.
Fritzl construiu o porão, à prova de som e com uma porta reforçada, sob sua casa, na cidade de Amstetten.
Se for considerado culpado de assassinato pelo júri em St. Poelten, perto de Viena, ele pode pegar pena de prisão perpétua ou de 10 a 15 anos de prisão. Seu advogado diz que Fritzl não é um "monstro sexual", mas espera passa o resto da vida atrás das grades.
A filha de Fritzl e os seis filhos que ela teve com o pai, três dos quais encarcerados desde o nascimento, vivem agora em um local secreto sob nova identidade.


(Reportagem de Sylvia Westall)


Fonte:


domingo, 15 de março de 2009

Em SP, Protógenes elogia Supremo e chama Daniel Dantas de "banqueiro bandido"


15/03/2009 - 11h00


Em SP, Protógenes elogia Supremo e chama Daniel Dantas de "banqueiro bandido"


Rosanne D'Agostino


Do UOL Notícias


Em São Paulo


(Atualizada às 15h04)


O delegado Protógenes Queiroz, investigado por vazamento de informações da operação Satiagraha, defendeu na manhã deste domingo (15), durante palestra em São Paulo, punição a Daniel Dantas, sócio-fundador do Banco Opportunity, a quem chamou de "banqueiro bandido", e reafirmou a legalidade de suas ações frente à PF, elogiando entendimento desta semana do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a participação de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em ações policiais.Delegado da Polícia Federal que comandou a operação Satiagraha, na qual foram presos Daniel Dantas, o mega-investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta em julho de 2008, Protógenes foi convocado a prestar depoimento novamente à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Escutas Clandestinas da Câmara dos Deputados, prorrogada por mais 60 dias, no próximo dia 1º de abril, e prometeu que responderá a todas as perguntas dos parlamentares."Vou falar tudo aquilo que me for confrontado", disse Protógenes. "Já me predispus a ir à CPI e entendo que os parlamentares exercem neste momento histórico uma atividade importante para a democracia. Há muitos interesses públicos neste caso e eu não sou portador do interesse privado. Sou servidor público, portador de segredos, e vou exercer meu dever de esclarecer esse caso do banqueiro bandido Daniel Dantas e tudo o que se passou nestes quatro anos."Protógenes refere-se ao período de investigações da Satiagraha, questionados por supostos excessos e que levaram ao seu afastamento do comando da operação. Reportagem da revista "Veja" o acusa de grampear integrantes do governo ilegalmente por meio de uma "máquina ilegal de espionagem". Além disso, Protógenes é investigado por uso de arapongas da Abin irregularmente -suspeita que culminou também no afastamento do então diretor-geral da agência, Paulo Lacerda.


Operação colocada em xeque


À CPI dos Grampos, Protógenes havia afirmado que poucos agentes participaram da ação, de forma não institucional. Neste domingo, citou decisão do ministro Menezes Direito, do Supremo Tribunal Federal, que considerou legal o acesso de agentes da Abin a dados de outros órgãos, inclusive da Polícia Federal. O ministro não abordou especificamente o caso Satiagraha, mas seu entendimento também pode vir a ser aplicado ao caso."Foi tudo pautado dentro da lei", disse Protógenes sobre sua condução. "O Supremo acabou de decidir a legalidade da ação da Abin em atividades da Polícia Federal. As decisões do Supremo são respeitadas, portanto, isso traz um cunho de legalidade a essa ação policial, e poder para revelar ao Brasil os meandros desse submundo", completou.Protógenes afirmou ainda que uma inversão de valores está ocorrendo no país. "Os grandes poderosos estão tentando criar confusão. Investigadores passaram a ser investigados. Temos que rever esse estado de coisas e garantir punição daqueles que saquearam o nosso país e não julgar servidor público que cumpriu o seu dever. Hoje o povo sabe o que é certo e o que é errado", finalizou.Convidado em seminário sobre segurança pública organizado pelo Movimento Terra, Trabalho e Liberdade, Protógenes também defendeu invasão recente de 200 famílias ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) a uma das fazendas de Daniel Dantas em Eldorado dos Carajás, sudeste paraense."É dever do povo brasileiro invadir terra de banqueiro bandido. E, no dia 1º, eu vou dizer em que condições foram obtidas essas terras", afirmou o delegado, que em seguida ressalvou: "Não estou fazendo apologia criminosa, mas eu vou revelar em que condições elas foram adquiridas".


De Sanctis x Gilmar Mendes


Protógenes, por outro lado, voltou a criticar dois habeas corpus concedidos a Daniel Dantas pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, ambos contra ordens de prisão decretadas pelo juiz da 6ª Vara Federal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis."O banqueiro bandido foi socorrido com dois habeas corpus. Ele já está condenado em uma sentença bem completa, sob o ponto de vista técnico. E não está cumprindo a pena", criticou.Ao final de um discurso inflamado a uma plateia de cerca de 70 pessoas, Protógenes foi aplaudido em pé no auditório da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), na Praça da República. E saiu do seminário sem falar com a imprensa. "Vocês saberão de tudo na CPI", despediu-se.


Entenda a Satiagraha


As investigações tiveram início quatro anos antes das prisões dos acusados como desdobramento do caso do mensalão, a partir de documentos enviados à Procuradoria da República de São Paulo pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Com base nelas, um processo foi aberto na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, de onde partiram as ordens de prisão do juiz Fausto Martin De Sanctis.Segundo a PF, havia duas organizações, uma comandada por Dantas e outra, ligada à lavagem de dinheiro, por Naji Nahas, que teriam cometido crimes de lavagem de dinheiro, corrupção, evasão de divisas, sonegação fiscal e formação de quadrilha.A suposta ligação de Dantas e Nahas foi descoberta após a investigação baseada no banqueiro, que, por meio do Opportunity, era o gestor da Brasil Telecom, dona da Telemig e da Amazonia Telecom -estas seriam as principais fontes de recursos do mensalão. A PF chegou à conclusão após quebra de sigilo do computador central do banco.



Fonte:


"Ocupação de fazenda de bandido é dever do povo brasileiro", diz Protógenes




"Ocupação de fazenda de bandido é dever do povo brasileiro", diz Protógenes



O delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, disse que só irá esclarecer as condições em que ocorreram as investigações da Operação Satiagraha no depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, marcado para o dia primeiro de abril. Enquanto isso não acontece, ele afirmou hoje em seminário do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), que "a ocupação de fazenda de bandido é dever do povo brasileiro".A declaração foi feita durante palestra organizada pelo Movimento na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.Logo depois, o delegado tentou reduzir o impacto de suas afirmações e afirmou que não fez apologia ao crime. "Não estou incentivando ninguém a fazer invasão de terras. Só estou dizendo que sei as condições escusas que essas terras foram adquiridas", afirmou. Segundo Protógenes, essas condições serão reveladas por ele próprio na CPI. Ainda sobre o depoimento, o delegado afirmou que ainda não recebeu qualquer convocação formal, mas que irá comparecer ao depoimento.No final de fevereiro, um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiu a fazenda Espírito Santo, em Eldorado dos Carajás (PA), pertencente a Agropecuária Santa Bárbara, de propriedade do Grupo Opportunity do banqueiro Daniel Dantas. Dantas foi um dos presos na Operação Satiagraha, comandada por Protógenes, mas o delegado acabou sendo afastado do caso, acusado de ter se excedido nas investigações.Durante a palestra, Protógenes voltou a afirmar que conduziu a operação de forma legal e que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Alberto Menezes Direito, em resposta a uma consulta, declarou em voto que seria permitido o intercâmbio de informações entre a Agência Brasileira de Informações (Abin) e outros órgãos de inteligência, como a PF. "Isso já é uma sinalização da mudança no pensamento do STF". O delegado deixou o seminário sem falar com a imprensa.

sábado, 14 de março de 2009

Resposta do Protrógenes à Veja











Ao povo brasileiro e aos internautas a revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009, anuncia em sua capa com título ” Exclusivo - A tenebrosa máquina de Espionagem do Dr. Protógenes; Veja teve acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa do Delegado do famoso caso Satiagraha; Protógenes bisbilhotou clandestinamente Senadores, José Dirceu, Mangabeira Unger, FHC, José Serra, o Presidente do Supremo-até a vida amorosa da Ministra Dilma Rousseff. “ No seu conteúdo as fls. 84/91 as informações mentirosas produzidas e assinadas pelos jornalistas Expedito Filho, Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy, que quanto ao papel da liberdade de imprensa geral e irrestrita sou plenamente favorável, desde que se apure os excessos que por ventura venham atingir a honra das pessoas e fatos ali não verdadeiramente relacionados, sobretudo quando fabricam escândalos envolvendo altas autoridades e instituições ou Poderes da República.
Não é a primeira vez que estamos diante de fatos semelhantes publicados de forma bandida e irresponsável envolvendo situação anterior que provocou o desmantelamento do Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN ( Gabinete de Segurança Institucional, Agência Brasileira de Inteligência; Inteligência das três forças militares - Marinha-Exército- Aeronáutica; Inteligência da Polícia Federal, e outros ). E aqui fica uma pergunta: A quem interessou tal fato ? Hoje vivemos num clima mercantilista corrupto em que a credibiliade de um órgão de imprensa que no passado teve sua importãncia histórica, hoje lamentávelmente constitui parte dessa engenharia política e comercial sórdida disponíveis a serviço de um poder até então não identificado, mas que possivelmente ultrapassam as nossas fronteiras.
Outro fato importante e criminoso é a divulgação ( fls. 85 da revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 ) de documento sigiloso de uma investigação presidida pelo Delegado de Polícia Federal Amaro Vieira Ferreira IPL 2-4447/2008 - DELEFAZ/SR/DPF/ SP, além de levar ao conhecimento público do documento, revela a identidade nominal de dois oficiais de inteligência da ABIN, o que é gravissímo, não merece ser desprezado tal fato, pois a banalização fragilizam as Instituições no tocante a segurança externa do Brasil.
É oportuno registrar que nesse mencionado Inquérito Policial sou também investigado, mas em nenhum momento fui se quer ouvido ou exibido documentos e materiais apreendidos relacionados nos autos de busca e apreensão encontrados em minha residência, a fim de dirimir qualquer dúvida a respeito.
Com esse preâmbulo reflexivo passamos agora contrapor as mentiras ali lançadas na matéria acima indicada:
” Na semana passada Veja teve acesso a integra desse material. O conteúdo é estarrecedor e prova que o delegado centralizava o trabalho de uma imensa rede de espionagem que bisbilhotou secretamente desde a vida amorosa da ministra Dilma Rouseff até a antessala do presidente Lula, no Palácio do Planalto - passando pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador José Serra, além de senadores e advogados. Nos documentos encontrados na residência do delegado há relatórios que levantavam suspeitas graves sobre as atividades de ministros do governo, fotos comprometedoras que foram usadas para intimidar autoridades e gravações ilegais de conversas de jornalistas - tudo produzido e guardado à margem da lei. O material clandestino - 63 fotografias, 932 arquivos de áudio, 26 arquivos de vídeo e 439 documentos em texto - foi apreendido em novembro do ano passado pela Polícia Federal e estava armazenado em um computador portátil e em um pen drive guardado no apartamento do delegado no rio de Janeiro.” ( fls. 85/86 revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )
É importante afirmar que em minha residência no Rio de Janeiro não foi apreendido nenhum documento ou material, nem tampouco computador contendo dados da operação Satiagraha, conforme se comprova no auto de busca e apreensão na ocasião da diligência.
As diligências de busca e apreensão na minha residência em Brasília e no Hotel onde me encontrava naquela ocasião resultaram na apreensão de documentos pessoais, poucos documentos e materiais referentes a atividade de inteligência vinculados a operação Satiagraha, pois ali estavam em razão de prestar esclarecimentos pós-operação policial as autoridades competentes vinculadas ao caso ( Ministério Público Federal e a Justiça Federal ). Outro ponto relevante e significativo é que todos os documentos encontrados foram coletados no estrito cumprimento da lei e da Constituição da República.
Os dados cobertos pelo sigilo coletados com autorização judicial e de conhecimento do Ministério Público Federal, em nenhum momento incluiu ou revelou a participação da Exma. Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ex-ministro José Dirceu, do Chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho, do Senador Heráclito Fortes, do Senador ACM Jr., do Ministro Roberto Mangabeira Unger na investigação da Satiagraha.
“… Os policiais buscavam provas de ações ilegais da equipe de Protógenes, entre as quais o áudio da interceptação cladenstina de uma conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres. A existência do grampo foi revelada a VEJA em agosto do ano passado por um agente da Abin que participou da Operação Satiagraha como encarregado da transcrição de centenas de outras conversas captadas ilegalmente. O resultado final da investigação deve ser anunciado até maio, mas, pelo que já se encontrou nos arquivos pessoais de Protógenes, não resta sombra de dúvida sobre a extensão de suas ações ilícitas, cuja ousadia sem limite chegou á antesala do presidente Lula e a seu filho Fábio Luís.( fl. 86 revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )
Quanto a essa falsa afirmação se resume na resposta oficial da decisão da Dra. Maria de Fátima de Paula Pessoa Costa ao exarar no IPL n. 2008.3400031634- 9 da 10 ª Vara Federal Seção Judiciária do Distrito Federal dando conta de que o Delegado Protógenes não é investigado específico naqueles autos de investigação que apura o possível ”grampo cladestino que envolveu os nomes do Presidente do STF Gilmar Mendes e o Senador Demosténes Torres”, publicada de forma criminosa pela Revista Veja.
Os possíveis documentos - fs. 86, 88, 89 e 90 revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 - origináriamente advindos de investigações sigilosas da Polícia Federal, não merecem o mínimo de credibilidade, tendo em vista o teor mentiroso das informações ali lançadas de formato mentecapto.
Curiosamente na mesma edição criminosa da revista VEJA fl. 22 traz um excelente texto da festejada escritora Lya Luft com o título: ” NO PARAÍSO DA TRANSGRESSÃO “. Tal matéria traduz melhor o nosso sentimento em relação as notícias falaciosas.
“… Políticos sendo acusados de corrupção é tão trivial que as exceções se vão tornando ícones, ralas esperanças nossas. Onde estão os homens honrados, os cidadãos ilustres e respeitados, que buscam o bem da pátria e do povo, independentemente de cargos, poder e vantagens ? … Nessa nossa terra, muitos cidadãos destacados, líderes, , são conhecidos como canalhas e desonestos, mas, ainda que réus confessos ou comprovados, inevitavelmente se safam. Continuam recebendo polpudos dinheiros. Depois de algum tempo na sombra, feito eminências pardas, voltam a ocupar importantes cargos de onde nos comandam… Se invadir a casa de meu vizinho, fizer seus empregados de reféns, der pauladas na sua mulher ou na sua velha mãe e escrever nas paredes com excremento humano frases ameaçadoras, imagino que eu vá para cadeia. Os bandos de pseudoagricultores ( a maioria não sabe lidar na terra ) fazem tudo isso e muito mais, e nada lhes acontece: no seu caso, bizarramente, não se aplica a lei… Eis o paraíso dos transgressores: a lei é da selva, a honradez foi para o brejo, a decência te de ser procurada como fez há séculos um filósofo grego: ao lhe indagarem por que andava pela cidade com uma lanterna acesa em dia claro declarou: ” Procuro um homem honesto “. O que devemos dizer nós ? Temos pouca liderança positiva, raríssimo abrigo e norte, referências pífias, pobre conforto e estímulo zero, quase nenhuma orientação. A juventude é quem mais sofre, pois não sabe em que direção olhar, em que empreitadas empregar sua força e sua esperança, em quem acreditar nesse tumultuo de ideais desencontradas. Vivemos feito bandos de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, a alienação e à indiferença, para aguentar uma realidade cada dia mais confusa: de um lado, os sensatos recomendando prudência e cautela; de outro, os irresponsáveis garantindo que não há nada de mais com a gigantesca crise atual, que não tem raízes financeiras, mas morais: a ganância, a mentira, a roubalheira, a omissão e a falta de vergonha. E a tudo isso, abafando nossa indignação, prestamos a homenagem do nosso desinteresse e fazemos a continência da nossa resignação. Meus pêsames, senhores. Espero que na hora de fechar a porta haja um homem honrado, para que se apague a luz de verdade, não com grandes palavras e reles mentiras.
Por final, registro o encontro saudável com Cardeal Dom Odilio Pedro Scherer Arcebispo de São Paulo no último dia 05 de março de 2009 na sede da casa episcopal, onde eu e o colega Sergio Roque ( presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo ) firmamos compromisso de colaborar ativamente da campanha da fraternidade, cujo tema é sobre Corrupção e Segurança Pública. Na presente reunião falamos a respeito de várias formas de violência, inclusive das notícias e escândalos fabricados por meio da mídia objetivando atingir diretamente pessoas inocentes e influenciando de forma malígna o comportamento da sociedade. Mas de tudo resta-nos apenas prestar muitas orações para saúde e familiares dessas pessoas perversa ingressar com as medidas judiciais adequadas para corrigir os excessos da referida matéria mentirosa travestida de reportagem.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Protógenes promete 'dar nome aos bois' em depoimento à CPI

quinta-feira, 12 de março de 2009, 16:45 Online

Protógenes promete 'dar nome aos bois' em depoimento à CPI

Delegado da Satiagraha está acuado por denúncias de que usou métodos ilegais para investigar autoridades
Bruno Rocha Lima, da Agência Estado


GOIÂNIA - O delegado Protógenes Queiroz, que comandou a Operação Satiagraha, prometeu na última quarta-feira, 11, dar "nome aos bois" em seu depoimento à CPI dos Grampos e expor os "meandros da corrupção no Brasil". Diferente de quando depôs na mesma CPI, em agosto do ano passado, ocasião em que se recusou a responder diversas perguntas alegando que o processo corria sob segredo de Justiça, o delegado disse que desta vez pretende esclarecer todos os questionamentos, amparado pela decisão do juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal de São Paulo, que decidiu afastar o sigilo do inquérito.

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,protogenes-promete-dar-nome-aos-bois-em-depoimento-a-cpi,337890,0.htm

Criação do Grupo Apoiamos Protógenes e De Sanctis SP, em Protógenes contra a Corrupção!!!

Este grupo é para organizar os lutadores contra a criminalização de Protógenes e De Sanctis no estado de São Paulo, divulgarmos ações, textos e debates!!!

Aceito membros de outros estados neste grupo para informes e conhecer nossas ações em SP.

http://protogenescontraacorrupcao.ning.com/group/apoiamosprotgenesedesanctissp